segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Indo eu a caminho de "Vasleu"

Ainda saboreamos o doce paladar da última vitória e já começamos a apontar baterias para o jogo da Liga Europa. Domingos terá uma margem de manobra, inesperada no começo da competição, dado o precoce apuramento para os 1/16 avos da competição.
No entanto, terá que ter em atenção vários factores, mas  ele, melhor que ninguém, já terá pesado.
Primeiro, está a gestão do plantel, tendo em conta o próximo ciclo que se avizinha, com particular incidência no jogo da Taça de Portugal, contra o Braga, e na Luz, para o campeonato. Este segundo jogo perderá parte do protagonismo se não vencermos o próximo jogo, contra a U. Leiria, e a gestão deverá sim, ter em consideração, este importante embate.
Segundo, deve ter-se em consideração que o primeiro lugar do grupo ainda não está assegurado, o qual afasta por inerência, qualquer cruzamento na primeira fase a eliminar, com os terceiros classificados da Liga dos Campeões que seguem para a Liga Europa.
Terceiro, o dinheiro que angaria por vitória. Apesar dos números da Liga Europa serem trocos, quando comparados à competição maior da UEFA, são valores que não se podem desprezar e ter em consideração, para mais quando são públicos os problemas financeiros que atravessamos.
Quarto,  o ranking da UEFA. Se a época correr de feição e tivermos acesso na próxima época à Liga dos Campeões, o ranking acumulado das últimas 5 épocas pode ser importante para aceder a um pote mais favorável. Não se desce de ranking por embirração ou desleixo, mas na hora de abordar os jogos desta segunda metade da Liga Europa deve ser tomado em consideração a importância dos pontos para a consolidação da nossa posição nas melhores 24.
Quinto, mas não menos importante, a imagem que o Sporting tem a defender na Europa. Somos um clube respeitado e reconhecido, e as duas finais europeias, bem como o pleno nas competições europeias, facto ímpar entre os clubes portugueses, traz-nos responsabilidades acrescidas, sempre que nos apresentamos em qualquer palco europeu.
Sexto, para finalizar, o avolumar do ciclo vitorioso, que só poderá consolidar os níveis de confiança entre-portas, e de desconfiança nos adversários.
Por tudo isto, este jogo na Roménia deverá ser encarado com responsabilidade, sabendo no entanto que, além de tudo o que enumerei, Domingos ainda seria capaz de apontar mais 3 ou 4 pontos a ter em consideração.

SL

domingo, 30 de outubro de 2011

Venha mais uma

Qualquer dia parecemos um adolescente mentiroso, ou exagerado. Aliás, 10 seguidas nem Zézé Camarinha se pode orgulhar, mas nós continuamos tão excitados que só pensamos na 11ª.
Aveiro foi ponto de encontro para mais uma festa. Já por lá tínhamos passado esta época, mas desta vez o final foi feliz, mesmo que durante largos períodos do jogo pairasse o espectro ou os fantasmas desse jogo. 
Várias análises podem ser feitas, mas por onde se olhe, só devemos tirar ilações positivas.
Sei que mais uma vez tivemos uma atitude bipolar, antigamente chamada maníaco-depressiva. A primeira parte foi depressiva, dado que fomos lentos, previsíveis e tristonhos. Para ajudar à depressão foi-nos sonegada uma grande penalidade, que poderia transfigurar o jogo. Mesmo que nos recordemos de uma bela desmarcação de Wolfswinkel, uma outra oportunidade do mesmo jogador a passe de Capel e uma boa jogada individual de Elias, o certo é que é difícil destacar alguém, muito menos o jogo colectivo.
Ao intervalo deu-se o clique, e a euforia tomou conta da equipa. Futebol mais rectilíneo, belas combinações, rotação mais elevada, a provocar faltas sucessivas e consequente expulsão de um jogador adversário, o que veio facilitar a nossa tarefa. Não foi nenhum brinde, como querem fazer crer, mas já estamos habituados que tentem menosprezar o nosso mérito. Também sai lesto da boca dos responsáveis da equipa adversária a injustiça da grande penalidade que deu o 0-2, mas se nós fomos bipolares, eles são esquizofrénicos, pois vêem coisas onde não existem, e não vêem as que existem, como o primeiro penalti, o segundo (para mim existe) e uma entrada assassina, já a jogar com 10.

A parte negativa, claro, a possível reincidência da lesão de Jeffren. A confirmar-se um cenário de lesão muscular, e consequente afastamento prolongado, vem ao encontro de tudo o que sempre disse, sustentado nas variadíssimas opiniões de adeptos do Barça. Jeffren jogava pouco no Barcelona não por falta de qualidade mas pelas constantes lesões. Após a contratação do jogador, durante o Verão, tive oportunidade de assistir à alegria da esmagadora maioria dos adeptos culés por se terem visto livres de um jogador condenado à enfermaria. Segundo eles, no Sporting iria manter a regra , ou seja, faria um jogo e iria parar um ou dois meses. Até agora, tudo bate certo. O maior problema reside nas alternativas, pois Capel terá que mudar de pilhas, nalguma altura da época, Carrillo ainda tem muito para crescer, Matias não é alternativa para a posição e Izmailov fará companhia a Jeffren na marquesa vizinha. Isto é algo que se pode tornar problemático,  a não ser que se resgate Wilson Eduardo na reabertura de mercado, mesmo não sendo um jogador com as mesmas características, mas certamente mais talhado para a linha que Matias.
De momento vamos saborear a décima, deixemos o Natal vir com calma, e pensar que, mesmo que o jogo tenha sido de baixos e altos, o que interessa são os 3 pontos, e que os nossos rivais directos tiveram jogos com actuações muito mais deprimentes (para os seus adeptos)  mas levados ao colo ou com alguma dose de sorte alcançaram os seus propósitos e as insuficiências ou incapacidades ficaram a coberto de maiores críticas.
Zeca Afonso cantava "venham mais cinco"; Eu só peço, venha mais uma...e depois logo volto a pedir.

Resultados formação (futebol e futsal)

FUTEBOL


Juniores E (Sub10) Fut. 7


Camp. Distrital
Fut. Benfica 1 SPORTING B 7


Juniores E (Sub11) Fut. 7

Camp. Distrital
ADCEO B 1 SPORTING B 9
SPORTING  15 Unidos Lisboa 0


Juniores D1 (Sub12) Fut. 7

Camp. Distrital
SPORTING  7 ADCEO 1
Casa Pia 1  SPORTING B 22
Juniores D

Camp. Distrital
  SPORTING (Sub13) 7 CAC 0


Juniores C1


Camp. Distrital Sub14
SPORTING 15 Algueirão 1

Juniores C

Camp.Nacional – Série C
Real 0 SPORTING

Camp. Distrital Sub15
Cascais  0 SPORTING (Sub14)

Juniores B

Camp. Distrital Sub17
SPORTING (Sub16) 2 Benfica B 2 



FUTSAL


Juniores B

Camp. Distrital
CAD 1  SPORTING 5  

Juniores D

Camp. Distrital (2ª divisão)
SPORTING 6 Portela 2

 

  


sábado, 29 de outubro de 2011

Calendário

 Calendário para Sábado, dia 29 de Outubro


A destacar, no calendário para Sábado, os jogos a contar para o Campeonato de Andebol e a 2ª jornada da 2ª divisão, em Hóquei em Patins, cujos resultados iremos actualizando na nossa página do Facebook a partir das 18.00 horas.


Também já é pública a convocatória para o jogo de Aveiro, a realizar amanhã contra o Feirense. Mais que a inclusão de Jeffren nos eleitos, o destaque vai para a ausência de Polga e Rodriguez para o eixo da defesa, o que pode condicionar as opções caso ocorra algum percalço durante o jogo. Além disto, é também evidente que, salvo as notórias diferenças na estatura, Carriço e Onyewu são similares na sua forma de jogar. Por norma, Polga ou Rodriguez fazem as dobras, pois são jogadores mais rápidos mas, esperemos que estas ausências passem despercebidas.
Desejamos que o encontro se jogue preferencialmente na área adversária, onde finalmente reaparece o extremo espanhol, contratado ao Barcelona, que vem acrescentar velocidade e qualidade ao já letal ataque leonino.














          

 






imagem zerozero.pt

Argentina

Fabián Rinaudo e Emiliano Insúa não foram convocados por Alejandro Sabella para os próximos jogos da selecção da Argentina (Bolívia e Colômbia, a 11 e 15 de Novembro ). 
Recordo que temos importantes embates em datas próximas (Taça de Portugal a 20 de Novembro, e deslocação à Luz, a 26 de Novembro).
Compreendo a possível frustração dos jogadores e, até como valorização dos jogadores e reafirmação da excelência do plantel seria uma convocatória positiva mas, para os interesses do Sporting no imediato, penso ser uma óptima notícia.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Schaars

Entrevista de Schaars em Sportingapoio

Hoje temos a oportunidade de ler uma entrevista descomplexada e inteligente de um dos cérebros do nosso meio campo.
Há muito que reclamo, para com os meus botões, um jogador que saiba expressar-se fluentemente mas, ao mesmo tempo, saiba defender os interesses do Sporting, sem devassar o grupo que se está a formar.
Estes sim são os verdadeiros protagonistas, os que movem paixões e que têm algo que os adeptos querem ouvir/ler .
Nesta conversa, não caiu nas banalidades do costume, nem fugiu a questões, mas que em nada põe em causa o seu carácter nem a união do grupo.
Refrear os ânimos em relação a Capel, por exemplo, ou até a sua "amizade" com Wolfswinkel  são de uma frontalidade que desarma qualquer um. Nunca coloca em causa as qualidade dos colegas, mas também não lhes tece elogios fúteis e fáceis. Os próprios adeptos, que agora os levam em ombros, serão os primeiros a duvidar das suas capacidades, se as coisas correrem menos bem.
De entre muitas curiosidades, destaco uma frase que, infelizmente, não tem caracterizado o Sporting dos últimos anos.
"Somos o Sporting e temos de mostrar ao adversário que somos um grande clube. Se formos fortes de início, todos os jogadores da equipa se sentem envolvidos logo de início. Temos de agir em vez de reagir, esse é o caminho."
Esperemos que esta mentalidade tenha deixado para trás, de vez, a equipa trémula, pouco confiante, pouco ou nada audaz, que dava meio jogo de avanço aos adversários, e que se travestiu de verde e branco épocas a fio.


quinta-feira, 27 de outubro de 2011

História

zerozero.pt


Após uma rápida pesquisa no histórico de confrontos entre Sporting e Feirense, chega-se à conclusão que, até ao presente, um percurso irrepreensível destaca-se das estatísticas. No entanto, pode notar-se que, com o decorrer dos anos, o fosso com a equipa de Santa Maria da Feira esbateu-se, com os resultados a serem muito mais equilibrados.
Domingo, nenhum destes números servirá para ajudar a pender a balança para o nosso lado. Não há números nem estatísticas que valham. Orçamentos podem dotar os mais fortes de melhores recursos, mas a mesma história que nos dá favoritismo já se encarregou de desmentir esta máxima, vezes sem conta.
Resta encarar mais este jogo como se fosse o último, sustentado numa força anímica reforçada nos últimos jogos e secundado por um estádio em ebulição, e de esperança pintado.

 
Uma citação diz que "A história julga só os resultados e não os propósitos."
A história tratará de apagar todos os acontecimentos, todos os pormenores, como já o fez a tantas alegrias ou frustrações que marcam a vida do Sporting. Que fique para a história, tão só, uma vitória.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

A feira

Apesar dos tempos serem de águas pouco turbulentas, parece que ainda persistem alguns tiques de direcções cessantes. Não foram poucas as vezes, em anos passados, que tive oportunidade de ler, ouvir...e constatar que o Sporting era uma "Feira de Vaidades".
Com os meios de comunicação social tomados de assalto por figuras do universo leonino, principalmente em momentos de (relativo) sucesso, esses tempos parecem estar de volta.   Ver (clicar) Feira   de   Vaidades 
Parece que ninguém quer ficar de fora das luzes da ribalta, principalmente na hora de recolher louros ou. simplesmente, dizer presente.
Numa democracia, a palavra e a opinião são direitos adquiridos, mas num clube ou numa empresa, o sigilo, a coerência, a tranquilidade e o pragmatismo deviam sobrepor-se à voragem mediática, mesmo que sejam solicitados os seus préstimos por determinado media.
Um determinado clube, que não devia servir de exemplo por sustentar-se em meios pouco dignos para alcançar os seus propósitos, tem no entanto uma política quase ditatorial, e praticamente passam despercebidos os seus tentáculos...aliás, os seus elementos.
Se eventualmente falam a várias vozes não sabemos, porque só passa para fora aquela voz monocórdica e irritante. Assim, entre outras vantagens, minimizam a possibilidade de mensagens divergentes ou contraditórias.
Os ditados populares têm, tantas vezes, um fundo de verdade, por isso espero, mais que nunca, que pela boca não morra o peixe.

Um dia de cada vez

Faz hoje manchete o pedido, por parte do Sporting, de 10 mil bilhetes para o jogo da Luz, agendado para 26 de Novembro. É óbvio que estas solicitações têm os seus timings e o Sporting faz o seu papel, devido às solicitações e expectativas entretanto criadas.
Esta notícia ser 1ª página de um jornal poderá querer dizer que não têm mais nada para dizer, mas esta "onda verde" só poderá atemorizar os adversários, e nunca ser pernicioso para os nossos lados.
Já a anuência da direcção do outro clube é que será difícil, para não dizer impossível, por força de recusa idêntica por parte do Sporting o ano transacto mas, essencialmente, para retirar força à nossa voz, no dia do clássico.
No entanto, para onde foco a minha atenção é para os jogos vindouros, e não para esse longínquo derby. De nada servirá juntarmos dez mil vozes, se entretanto enfraquecerem no percurso que se avizinha. Acredito que todos estão focados no Feirense e, depois de ultrapassado esse difícil obstáculo, concentrarem-se no seguinte. Ontem ouvi o presidente do Feirense dizer que, no dia que colocaram os bilhetes à venda, foram logo adquiridos mil, todos para sportinguistas, e que espera casa cheia. Isto sim é importante destacar, fomentar e publicitar. Seria de realçar pintarmos a Luz de verde, mas transformarmos o Municipal de Aveiro no Alvalade II, seria entusiasmante e daria ainda mais élan a esta equipa da qual nos orgulhamos.




terça-feira, 25 de outubro de 2011

Torre de Babel

Somos a grande potência do desporto português (mesmo que já tenhamos tido dias melhores) e em termos eclécticos, somos o terceiro clube da Europa com mais títulos conquistados.Além disto, temos uma Academia reconhecida por esse mundo fora, geradora de talentosos jogadores (mesmo que os mais emblemáticos não tenham sido propriamente fruto dessa denominação).
Na vertente do futebol, talvez o mais mediático e verdadeiro motor do clube ( mesmo que eu seja um acérrimo defensor do ecletismo e verdadeiro apaixonado pelas modalidades amadoras) é frequentemente avaliada a capacidade formativa do Sporting, bem como o aproveitamento das diversas fornadas de jogadores.
Somos muito dados a fazer comparações, típico do ser humano (e o género masculino mais ainda)  e  passamos muito tempo a olhar para o lado, para saber quem tem a melhor. Neste caso, a Academia não nos tem envergonhado, mas penso que não nos podemos gabar do modo como tem sido rentabilizada. Uma coisa são as oportunidades dadas aos jogadores oriundos da formação, outra tem sido os negócios, por vezes ruinosos, que se têm feito, desde que me recordo.
Sabemos, ou desconfiamos, que a aposta quase exclusiva na formação para a composição do plantel, nos anos mais recentes, tem sido fruto da incapacidade financeira para investimentos que dotassem a equipa de futebol de qualidade acrescida. Ao invés, os adversários, com os quais concorremos para determinados objectivos, têm depauperado a sua identidade, e batem recordes de nacionalidades e línguas faladas.
Este ano, com nova Direcção e nova política desportiva, foi invertida a mais recente tendência de apostar, em larga maioria, por jogadores da casa, com os resultados desportivos que se conhecem, mesmo que muitos teimem em considerar segundos lugares como sucesso.
Os ciclos vitoriosos dão uma grande projecção do clube, e pode-se notar, desde há muito tempo a esta parte, um aproximar no número de adeptos e simpatizantes de um determinado clube do Norte, bem como um reconhecimento internacional como nunca tivemos. Esse reconhecimento deve-se, em larga escala, aos triunfos, verdadeiros catalizadores do fervor clubista, mas também fruto da tal Torre de Babel que construíram.
Não se pretende com políticas desportivas deste género, trazer charters de colombianos ou argentinos, mas não deixa de ser importante, até numa perspectiva futura de marketing, chegarmos a mercados quase inóspitos.
Tem sido agradável notar o crescente interesse dos peruanos no nosso campeonato, fruto das presenças no plantel de Rodriguez e Carrillo, mas principalmente este último, considerado um futuro filão a explorar, faz com que o Sporting apareça em todos os meios de comunicação que tenho tido oportunidade de seguir. O mesmo se passará provavelmente com Onyewu, com Bojinov ou Rúbio, já para não falar dos holandeses Schaars e Wolswinkel.
Sempre achei que seria muito difícil alcançarmos sucesso só com a formação, até porque necessitam de um background experiente e maduro para fomentar o seu crescimento. Se esta aposta continuada for sustentada em jogadores de qualidade, com as vantagens atrás referidas, penso que poderá e deverá ser a fórmula ideal para criar uma equipa de sucesso. 
Não são os últimos resultados que me fazem defender esta tese, porque sempre o referi, tão só vêm ajudar a fundamentar o que penso. Também não será uma inversão deste ciclo que me levará a abdicar desta ideia, porque se nos reportarmos a inatingíveis exemplos de sucesso, como por exemplo o Barcelona, com a sua reconhecida escola, podemos constatar que aquele núcleo está e estará secundado por estrelas emergentes ou consolidadas do futebol mundial.





segunda-feira, 24 de outubro de 2011

E vão 9 sorrisos

Apetece-me, como qualquer sportinguista, falar do jogo que tivemos oportunidade de assistir esta noite, disputado no estádio de Alvalade. As crónicas vão suceder-se, por força da goleada, e do entusiasmo que estão a provocar nuns persistentes e dedicados adeptos leoninos.
Com o pragmatismo que me caracteriza, devo dizer que o resultado foi estrondoso (e peca por escasso, dado o caudal de jogo e oportunidades que disfrutámos) mas jogámos claramente a duas velocidades. Na primeira parte, nem o golo madrugador empolgou uma equipa que tinha a seu favor um ambiente "de fazer correr um coxo"!
Cheguei a temer um cenário que era frequente acontecer-nos em tempos recentes. Dominar sem convencer, e sofrer um golo ao primeiro remate que nos fizessem à baliza. O Gil não estava muito vocacionado para rematar, mas os traumas recentes é que me induzem nestes fantasmas.
O esquema adoptado, com um Matias pouco vocacionado para jogar nas alas, a fazer o corredor direito, deixava a equipa ligeiramente desequilibrada, mas as incursões de João Pereira, sempre com em rotação elevada, mascaravam a pouca predilecção do chileno para jogar naquela posição. Ainda assim, e tendo em conta momentos menos bons que Matias atravessou no Sporting, a actuação foi, genericamente, agradável.
A equipa mostrou-se coesa e segura a defender, mas algo inócua no ataque, pese embora tivessem três boas oportunidades para dar mais tranquilidade que o solitário golo de Carriço.
A segunda parte trouxe mais do mesmo, mas já se notava um pouco mais de velocidade nas acções ofensivas. O momento chave do jogo surge com a grande penalidade. Apesar de poder ser consensual a marcação do penalty, não estranharia, com árbitro de outra índole, que aquele lance se transformasse em simulação e amarelo para Wolkswinkel. Até nestes pequenos/grandes pormenores do jogo, algo está diferente esta época.
A partir desse momento, em que "Iceman"( como é conhecido na Holanda) converte o segundo golo, abriu-se o livro e foram uns derradeiros 30 minutos de encantar.


Bem empregue o tempo de quem se deslocou a Alvalade. Comunhão total entre equipa e adeptos, e mesmo controlando a euforia por momentos, numa atitude de equipa adulta, quando desmontavam e desequilibravam o Gil Vicente, eram autênticas estocadas num adversário à deriva.
Para rematar, uma palavra de apreço para a gestão de Domingos que, contra algumas previsões, fez uma gestão ofensiva do jogo, retirando um Rinaudo uns furos abaixo do normal, e já amarelado, para fazer entrar Rubio. Também a figura do jogo (Capel) autor de dois golos,saiu sob estrondosa ovação para lançar em bom momento um jogador que precisa e , esperamos, tenha adquirido a confiança que lhe faltava. Bojinov(dois golos) foi a cereja no topo do bolo, pois ampliou a goleada para números que não eram vistos em Alvalade, para o campeonato, há 7 anos, com um sexto golo brilhante pela execução e a culminar jogada de régua e esquadro.

Momentos como este deviam perpetuar-se mas, como já disse por diversas vezes, a questão poderá residir em como esta equipa reagirá a um indesejável mas inevitável insucesso, em qualquer das inúmeras batalhas que se seguem. Aparentemente a equipa está sólida e confiante, mas tal como parecia condenada ao fracasso, no início da época, não podemos... não devemos exigir o céu e a terra a uma equipa em construção. Devemos exigir a dedicação que demonstram em cada jogo, e devemos apoiar, nos bons e nos maus momentos.

FORÇA SPORTING




Taça de Portugal

Decorreu hoje, na sede da Federação Portuguesa de Fuetbol, o sorteio para a 4ª eliminatória da Taça de Portugal.


O SPORTING recebe o Braga,dia 20 de Novembro, no jogo de maior cartaz para esta ronda eliminatória. De destacar também a recepção da Naval a uma equipa de vermelho, e da Académica a uns azuis.

domingo, 23 de outubro de 2011

Futsal Sporting

Tem sido amplamente discutido, por motivos que extravasam o próprio jogo, os desacatos que ocorreram ontem, no final do jogo de futsal entre o Braga e o Sporting.
Já tive oportunidade de comentar, em diversos locais, que só me posso valer das imagens televisivas para tentar perceber o que se passou. Apesar disso, pareceu-me evidente o desrespeito para com a instituição Sporting com cânticos provocatórios e ofensivos, de uma larga falange de apoio arsenalista, durante largos períodos do encontro. Esta situação não é virgem, e também as nossas claques, por vezes, também recorrem a este tipo de "apoio", com particular ênfase nos derbis, mas os excessos  de ontem ultrapassaram a irracionalidade e pôs em causa a integridade de muitos sportinguistas.

Estranhamente, ou talvez não, um dos "jornais" que se referiu ao sucedido não fez o trabalho de casa, e não tentou inferir ou investigar o que se passou, mas as múltiplas testemunhas que tenho lido referem-se a um clima de terror,e  agressões até a adeptos que não se identificavam com o Sporting, mas que estavam na bancada onde, por sinal, nem marcaram presença as claques oficiais do Sporting, mas sim simples simpatizantes.

A correria desenfreada para as portas de saída, perto do final do encontro, induzia que se preparava algo de grave, mas a comunicação social subverteu o sucedido ou, simplesmente, ignorou. Penso que situações destas têm o mesmo grau de gravidade que um qualquer jogo de futebol, mas tal como as modalidades amadoras só merecem honras de primeira página em momentos fugazes, também as ocorrências são esquecidas ou subvertidas.
As gentes de Braga não creio que mereçam um epíteto, só por conviver com alguns selvagens (como os adeptos de qualquer clube) mas os arruaceiros que promovem esta selvajaria, parece-me, defendem uma cor e dois clubes, tal a aversão que demonstram às nossas gentes.

Resultados Sporting

FUTEBOL

Juniores D

Camp. Distrital
Benfica (Sub13) 2  SPORTING (Sub13) 3

Juniores C

Camp.Nacional – Série C
SPORTING 3  CAC 0

Camp. Distrital Sub15
SPORTING (Sub14) 3  Benfica B  1

Juniores B

Camp. Distrital Sub17
Real B  4  SPORTING (Sub16) 2


FUTSAL


Juniores B

Camp. Distrital
SPORTING 4  Belenenses 2  
Juniores C

Camp. Distrital
SPORTING 18  Alto Eira 1

 

  





O hábito de ganhar

Hoje começou o Nacional da 2ª divisão de Hóquei em Patins.
Ganhámos!! 2-6, em Algés!!
O ano transacto já foi vitorioso, mas numa divisão inferior.  
Temos um plantel que não assume a subida de divisão como objectivo, mas os pregaminhos do clube a isso obrigam.
No Nacional de Juniores cumprimos a 11ª jornada e mantemo-nos na liderança.
Ganhámos, 6-2 à Oliveirense!!
Depois do brilharete a meio da semana na NextGen Series, mais uma alegria a todos os sportinguistas.
No Futsal continuamos co-lideres.
Ganhámos, mas....não foi 6-2. Foi 0-3 mas deu um gozo enorme, perante uma claque adversária que mais se dedicou a ofender o nosso clube que a incentivar os seus moços.
No Andebol, vitória inequívoca perante o Sp. Horta. 31-21...e mantemo-nos no topo da tabela, a 1 ponto dos líderes.
Domingo, cá estaremos para saber os resultados nos escalões de formação de futebol, de hoquei, andebol e, claro está, ansiosos por 2ª feira, mas isto de ganhar torna-se viciante. 
Um clube da nossa dimensão, que se gaba do seu palmarés e estatuto mundial, não pode trilhar caminhos que não sejam o de lutar pela vitória em todas as modalidades que disputa. Pode ou não ganhar-se, mas não podemos andar a lutar por lugares subalternos, ao passo que os rivais investem consecutivamente para um único objectivo. Nem se trata de tentarmos alcançar um lugar porque os outros lá estão, mas porque a tradição e grandeza a isso obrigam. Os outros vêm só demonstrar que é possível ser competitivos no futebol e também nas modalidade amadoras. Tempos (recentes) houve em que clubes vocacionados só para essas modalidades dominaram as competições. Foi a Portugal Telecom no basket, o Barcelos do hóquei e o ABC no andebol, mas esse ciclo acabou, e temos que subir a pulso para alcançar um lugar que também nos pertence.
Para destoar no que vai de fim de semana, o Ténis de mesa perdeu 4-1, mas o trabalho de base dará os seus frutos, em relativamente pouco tempo.Assim o esperamos, porque também aqui somos a referência a nível nacional.

SL


sábado, 22 de outubro de 2011

Notícias do Sporting

Gosto de ter notícias do Sporting mas, das boas.
As últimas semanas têm sido pródigas em páginas, cabeçalhos, rodapés, imagens e áudio dos feitos dos nossos jogadores dentro de campo. Mesmo os faits divers (como as zangas, as gastroenterites...ou até mesmo alguma noitada) que costumam povoar capas e largas páginas no interior das publicações diárias desportivas, têm sido meigas com as nossas cores. Os resultados positivos (nas mais diversas modalidades, mas com mais visibilidade no futebol) têm sido acompanhados por uma acalmia no dia-a-dia do clube.
No entanto, somos experts em imolações, tiros nos pés, hara-kiris e outros modos mais ou menos bizarros, de auto-destruição.
 Não foram raras as ocasiões em que, em momentos de estranha estabilidade directiva e sucesso desportivo, algo ou alguém surge a levantar uma nuvem de poeira, e consequente desestabilização.
Vem esta prosa a propósito do apoio que o Sporting, publicamente, dá para as próximas eleições federativas.
Estou longe de saber os jogos de cintura que estão a ser feitos neste imbróglio, mas logo à partida, com os nomes que são aventados, não me agrada minimamente a opção tomada. 
Fernando Gomes, com um passado que todos conhecem, e em que também surge nas célebres gravações do Apito Dourado, felizmente tornadas públicas, terá provavelmente como delfim para a arbitragem, um sujeito que nos tem uma aversão visceral, de nome Paulo Costa. São estes os principais rostos da candidatura, por muitos Hermínios Loureiros que sejam impingidos.
Hoje surge a notícia duma primeira cisão do Sporting a essa candidatura. Luís Duque gostou do programa apresentado por Carlos Marta, e fez questão de o dizer publicamente.
O líder da Associação lisboeta referiu que o poder a norte tem sido sustentado pelos grandes de Lisboa . António Fiusa estranha a posição de Duque e chama-lhe assalariado da SAD.
Não estando na posse de todos os dados, sou no entanto suficientemente esclarecido para saber que esta divergência pode vir a redundar numa das atrás referidas auto-flagelações. 
Gostava de saber porque Duque, e à posteriori Godinho, tiveram que defender a sua dama publicamente. No dealbar da época, houve mosquitos por cordas, e a crise esteve prestes a instalar-se ainda antes do campeonato começar.
Amanhã, lá iremos fazer capas de jornais, escusadamente.  
Só espero que tudo se resolva sem baixas colaterais, mas certo de que jogos de bastidores fazem-se nos bastidores, e não na praça pública.
SL






sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Superstição

Parece que, finalmente, acertei com as rotinas que fazem o Sporting ganhar.
As tácticas de Domingos podem estar a surtir algum efeito na forma de jogar, mas o que faz a bola entrar ou não, são as superstições que quase todos temos, claro.
Andei épocas inteiras a procurar qual a mais acertada. Ora era não ver jogos na TV, ora escutar os relatos em determinada estação, ter um palito ao canto da boca ou virar o logotipo do cachecol do Sporting para Meca!!
Claro está que funcionava durante alguns períodos da época, mas outras vezes só em determinados períodos do jogo, o que não chegava para ganhar.
Se visse uma borboleta branca em dia de jogo, podia ser bom sinal, mas algumas delas deviam ser traças, porque o resultado nem sempre era o desejado.
Cruzar-me por um gato preto, então, podia ser catastrófico. No entanto, muitos outros de preto foram o nosso azar anos a fio. Esses, cheguei há muito à conclusão, não devem mesmo atravessar-se à nossa frente.
Chapéus-de-chuva abertos dentro de casa também são sinónimo de azar, e fiz questão, durante muitos anos, de fechar os ditos chapéus mesmo antes de entrar em casa, vejam bem.
Dizem que um elefante de costas para a porta também é portador de bons augúrios, mas eu andei de trombas tanto tempo que nem me preocupava com esse pormenor.
Comecei a pensar que talvez, algum de nós, tivesse partido um espelho que, como se sabe, dá 7 anos de azar. Feitas as contas, terá sido mais que um, então!!
Os jogadores são mais dados a benzer-se, entrar com o pé direito, a envergar amuletos,etc, e outros intervenientes houve que atiravam galos pretos para a baliza adversária e macumbas variadas. No entanto, estes apostaram mais nos tais gatos, de preto, que esses davam (e dão) mais garantias.
Mudei-me há muito para um rés-do-chão, para não passar por baixo de alguma escada, mas ainda não surtiu o efeito desejado.
Enfim, de tudo tenho tentado, mas desta vez parece que acertei na mouche.

Não, não vou dizer o que estou a fazer, porque dizem que dá azar, mas tenho pena de não me ter lembrado disto há mais tempo.
Domingos, pelo sim pelo não, podes continuar a pôr a equipa a jogar bom futebol, mas os golos estão por minha conta.



quinta-feira, 20 de outubro de 2011

E vão 8!!

Hoje torna-se fácil comentar a confortável vitória e consequente apuramento para os 1/16 avos de final da Liga Europa.
Fácil, porque nem um par de exibições menos conseguidas comprometeram ou emperraram a mecânica da equipa.
Fácil, porque salta à evidência que estamos, aos poucos, a ganhar uma equipa e, com isto, a recuperar valores que já se julgavam perdidos.

O jogo teve um só  sentido, e para essa conclusão atestam os perto de 20 remates que efectuámos, contra os zero remates dos romenos. Claro está que para isso muito contribuiu Wesley. Mesmo que, antes da expulsão, o Vaslui pouco tivesse mostrado, há claramente um AW e um DW (antes e depois de Wesley).
As imagens televisivas não são conclusivas sobre a existência ou não de grande penalidade, mas existe uma ligeira palmada na careca de Wesley, que foi o mote para lhe atiçar o neurónio.
Não saberemos se o jogo se resolveria ou não contra 11, mas as dificuldades estavam a ser muitas, mesmo que estivéssemos acampados no meio-campo adversário. Um jogo de futebol tem estas variantes, e desta vez tocou a fava ao adversário, mas convém recordar que nem sempre se desmonta uma equipa com menos um elemento, como provámos em jogos anteriores.
Mérito, então, para o pragmatismo e paciência que demonstrámos. Tínhamos Paciência no banco e passámos a tê-la também em campo, porque por vezes a pressa é inimiga da perfeição.
Não queria estar a reforçar as exibições mais apagadas, até porque são públicas e visíveis, mas gostaria de sublinhar um dos ídolos de Alvalade, mas que tarda em despontar.
Falo, claro está, de Matias, que rubricou exibição relevante, e que espero tenha continuação. Não foi o primeiro jogo de leão ao peito em que se destacou, mas geralmente essas ocasiões foram secundadas por eclipses difíceis de entender. 
Todos nós queremos o melhor para os nossos jogadores, por isso, detractores e fãs de Matias certamente estarão felizes por esta exibição.
Outro que se destacou foi, inevitavelmente, Capel, que já nos vem habituando a esta regularidade. Fiquei assustado quando tive o primeiro contacto com o futebol do espanhol. Cabeça em baixo, olhos na bola...e corrida desenfreada. Parece que, de tanto olhar para o chão, já conhece todos os cantos à casa, e arranja sempre os melhores atalhos para chegar com perigo à área, e ao coração dos sportinguistas.
À falta de alguns dos potenciais ídolos dos adeptos (Jeffren, Izmailov...), Capel tem caminho livre para se tornar na grande referência para os sportinguistas.
Agora, refrear os ânimos e, mais uma vez, optar pelo pragmatismo e respeito pelo adversário para tentar a 9ª.
















Feirense - SPORTING

A recepção ao Sporting, na 9ª jornada da Liga portuguesa, era o momento previsto pelos dirigentes do Feirense para o regresso da equipa a Santa Maria da Feira e ao Estádio Marcolino de Castro, algo que deve ser adiado por sugestão da Liga de Clubes (LPF).
O organismo que controla o futebol profissional em Portugal realizou uma vistoria, esta tarde, ao recinto do Feirense, tendo recomendado o adiamento do regresso a casa, pelo que o jogo com os leões deve ser no Estádio Municipal de Aveiro.
Desta forma, o primeiro jogo no remodelado Marcolino de Castro deve acontecer no encontro com o Portimonense, na segunda-mão da próxima eliminatória da Taça da Liga.

fonte: zerozero


Só no final de dia 30 saberemos se esta é ou não uma boa notícia, mas mesmo sabendo que em Aveiro já deixámos esta época dois pontos, parece-me que é melhor que a estreia do renovado Estádio tenha outro parceiro.



Jornaleiros à defesa ?

Hoje o futebol está de volta. 
Quando o ciclo vitorioso se prolonga, os lapsos de tempo que medeiam cada jogo parecem ser infindáveis. Queremos que joguem no dia seguinte.
Quando os maus resultados se sucedem, parece que acabámos de jogar e já o temos que fazer outra vez.
O jogo com o Vaslui vem numa fase extremamente positiva, o que acarreta níveis de confiança, dos jogadores e adeptos, quase inabaláveis.

No inicio da época,  Domingos foi questionado e confrontado com duas realidades, após resultados menos conseguidos.
Primeiro foi pela decisão de colocar em campo 9 jogadores que transitavam da época passada, com os resultados que todos conhecemos. Passado pouco tempo, foi inquirido pela decisão de só utilizar 2 jogadores da época transacta, e consequente falta de entrosamento.
Diria que alguns jornalistas são bipolares ou, como teoria mais simplista, são idiotas. No entanto, as hipóteses não andarão muito longe destas.

Para o jogo de hoje, muitos destes jornaleiros já devem ter preparadas as perguntas para a conferência de imprensa. Se algo não correr bem, será a defesa (que também a nós não dá confiança) a sofrer as consequências. Se pelo contrário continuarmos na senda vitoriosa, serão os reforços a merecer o destaque.

Apesar do quarteto defensivo para o jogo de logo à noite transitar da época que tanto prurido nos provocou, creio haver um elemento fulcral na transição entre o futebol medíocre e o empolgante destas duas épocas. Rinaudo terá, espero, o papel de apoio fundamental a um quarteto, no seu todo, parco em qualidade, mas que sofria por estar abandonado à sua sorte. Rinaudo, espera-se, será o primeiro a perfumar o meio-campo, com passes seguros e milimétricos, de modo a transportar para o outra área, as decisões do jogo.

A imprevisilidade do jogo não nos permite, nem nos aconselha a ser demasiado optimistas, muito menos prepotentes, até porque apesar do nome Vaslui não dizer nada a ninguém, o nome Apoel também só colocaria sorrisos em muitos rostos. 

Força Sporting!!


 





quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Nextgen Series - Wolsfburgo 0 SPORTING 0

Apesar de ainda não termos acesso à crónica do jogo, o resultado pode considerar-se muito positivo, pela  imediata qualificação para a ronda seguinte da competição, ainda com dois jogos por disputar.

Qualquer competição tem sempre um grau de imprevisibilidade muito grande, e quando chegar à fase a eliminar muito mais, mas a manutenção da marca e Academia Sporting num patamar muito elevado deixa-nos orgulhosos, ao mesmo tempo que põe todos os sportinguistas a sonhar com a possibilidade de elevar ainda mais esse estatuto.

A equipa alinhou do seguinte modo:

 

Sporting Clube de Portugal:
Line-up: 1. Rafael Veloso, 2. Ricardo Esgaio, 3. Edgar Ie, 4. Ruben Semedo, 5. Rodolfo Simoes, 6. Joao Eduardo, 7. Armindo Bangna, 8. Joao Teixeira, 9. Alberto Coelho, 10. Carlos Chaby, 11. Iuri Medeiros
Subs: 12. Mickael Meira, 13. Michael Pinto, 14. Edilino Ie, 15. Farley Rosa, 16. Mateus Fonseca, 17. Carlos Mane, 18. Alexandre Guedes
Manager: Ricardo Sa Pinto

 

Group 2

TeamPWLDFAGDPTS
Sporting Clube de Portugal4301112910
Liverpool52218627
Wolfsburg512256-15
Molde4130414-103  

terça-feira, 18 de outubro de 2011

O abutre


Numa semana marcada por decisões relativas a casos de arbitragem, que tiveram todos eles como pano de fundo, e grande prejudicado, o Sporting, a relativa acalmia até ao jogo da Liga Europa pode servir para relembrar outros focos de tensão que existem na vida do nosso clube.
Quase tão difícil quanto gerir os jogos de interesse que rodeiam a arbitragem, o constante desrespeito da comunicação social para com o Sporting não pode passar impune, nem cair no esquecimento. Claro está que “eles” nunca nos esquecerão, principalmente quando, inevitavelmente, voltarmos a não ganhar um jogo ou acontecer algum contratempo, fértil numa instituição desta grandeza.
Vamos ver como reagiremos a essa situação, também no plano interno, porque somos muito propensos (talvez fruto de frustrações acumuladas) a passar do 80 para o 8. Nesse 8 surge, muitas vezes à cabeça, a relação com os jogadores.
Numa frase habitualmente adaptada ao “futebolês”, passa-se rapidamente de bestial a besta.
Se por vezes, inexplicavelmente, damos tiros nos próprios pés, existem uns abutres sempre a sobrevoar o que suspeitam ser um moribundo, para roer a carne e os ossos, assim que possível. Esta ave de rapina (familiar da outra) não nos dará descanso, porque um jornalista tem sempre a arma na mão. 
Alguns dos artigos de opinião do abutre cairão no esquecimento:
“O Sporting alcançou a 2ª vitória consecutiva em inferioridade numérica, revelando espírito de grupo forte e motivação altíssima, dois méritos reconhecidos de Domingos Paciência.  
Contra tudo e contra todos, ao bom estilo da velha escola portista, explora o filão da perseguição arbitral, desta vez por um juiz ‘culpado' de há uns anos ter expulsado Paulo Bento, em Guimarães.
Desta vez, o maldito, com o qual o Sporting só perdeu duas vezes (em 28), cometeu a heresia de expulsar um jogador na primeira parte e a resposta não podia ser mais adequada: cerrar fileiras e defender a vantagem por todos os meios. Para quem está mentalizado para jogar sempre contra 14, mais um ou menos um não faz diferença.”
João Q. Manha, CM

Outros artigos, espero…todos esperamos que sejam recordados por muito tempo, e que a realidade venha desmentir cada uma das desventuras que prognosticou:

"Romagnolis & Farnerudes"

BOJINOV – Uma estrela que empalideceu e que se muda para Alvalade voltar a brilhar.
ARIAS – Promessa descoberta na Colômbia, com o futuro imediato mais risonho do que um desconhecido João Gonçalves.
RUBIO e CARRILLO – Dois fortes candidatos ao «prémio Kardec» do Sporting.


ONYEWU – Uma carreira sob o signo do princípio de Peter. Depois do Milan, tem sido sempre a
descer.



SCHAARS – Típico jogador utilitário, daqueles que não jogam mal, mas geralmente não aquecem nem arrefecem. 


RINAUDO – Dizem que é raçudo e batalhador, pressionante e empolgante. Muitos adjectivos para conferir depois da descida de divisão na Argentina.

Van WOLFSWINKEL – Se saltasse da cartola faria a glória dos olheiros e agentes.

O exotismo do plantel ameaça redundar em quebra-cabeças para os profissionais de rádio e televisão. A confusão já começou em torno de Bojinov (que alguns dizem boinov, em vez de bozinof). O guarda-redes Boeck parece dispensar a matriz germânica (bouque) e não se importa que lhe chamem boéque. Pelo contrário, o holandês Schaars obriga a um certo treino gutural para a correcta e difícil pronúncia neerlandesa de sgares, em vez das várias hipóteses já avançadas de xares, xaáres ou secares. Apesar da complexidade silábica, o nome do seu compatriota van Wolfswinkel é uma pêra doce, pois basta dobrar a língua três vezes. Finalmente, o americano Onyewu também permite uma certa latitude fonética entre onievú e oniéu, mas ai de quem ousar chamá-lo pelos outros nomes: Oguchialu Chilioke Goma Lambu.
João Q. Manha, CM

Entretanto, e porque o Sporting até ver vai ganhando, fica aqui o conselho de Wolfswinkel ao abutre, enquanto espera sentado.