sexta-feira, 7 de junho de 2013

Pelos vistos, há despedimentos e despedimentos

Uma das notícias do dia prende-se com o despedimento colectivo que vai mesmo avançar em Alvalade.
A direcção liderada por Bruno de Carvalho realiza, assim, mais uma operação de redução da folha salarial, dispensado 30 funcionários.
Muitas são já as vozes que contestam a decisão, mas já aprendi que o burburinho está, a maior parte das vezes, mais associado a questões políticas do que à defesa dos interesses do Sporting ou dos próprios visados com as medidas.
Outras tantas vozes virão a terreiro defender a decisão, muitas delas também por questões políticas.
Apesar da minha neutralidade no tema, por pura ignorância, gostaria de recordar que foi precisamente em Junho do ano passado que o Sporting ( ainda no consulado de Godinho Lopes), que este promoveu um despedimento colectivo, prescindindo de 30 treinadores da Academia.
Pode recordar a notícia, AQUI.

Há um ano, como agora, ao não possuir dados para tecer algum comentário sustentado, abstenho-me de promover juízos precipitados.
No entanto, teria muito mais motivos para criticar a medida, há um ano atrás, por questões que se prenderiam com a orgânica da própria Academia e principalmente com o cansaço que a direcção anterior me merecia.
Disse na altura:


Assim, acredito que um pouco de bom-senso e uma atitude de confiança no trabalho que está a ser elaborado será o mais adequado, tendo em vista os superiores interesses do Sporting.
Quanto às pessoas afectadas pela medida, independentemente da sua valia, irão engrossar o rol de gente capaz, nos mais diversos sectores de actividade, que por força de uma depressão profunda vêem os seus postos de trabalho serem engolidos por uma máquina trituradora chamada...crise.
É assim na crise nacional, será assim na crise do Sporting.

2 comentários:

  1. Na minha opinião há despedimentos e há não renovações de contrato, que são coisas diferentes. Os treinadores viram o seu contrato acabar e não ser renovado, tendo portanto sido dispensados, tal como Jesualdo que não foi despedido apenas não viu o seu vinculo ser renovado. Neste caso estamos perante o despedimento de gente com contrato, que terão direito a indemnizações e tudo o que o despedimento implica.

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  2. Caro anónimo

    Mesmo que, de facto, as situações possam ser diferentes, o que pretendo fazer chamada de atenção prende-se com a ligeireza com que alguns pretendem julgar esta direcção. Eu não o fiz com a anterior, durante a quase totalidade do seu mandato, tal como não o estou a fazer agora. Mesmo que a medida seja dolorosa, principalmente para os visados, os críticos deviam perceber as dificuldades que o clube atravessa. Eu sei que há outros interesses por trás de algumas das críticas produzidas, tal como também é fácil perceber que esta direcção terá uma forte oposição de alguns sectores do pulsar leonino. De qualquer modo, regressando aos despedimentos vs não renovações, desconheço os visados pelas medidas, tanto numa como noutra situação, por isso não posso tecer mais comentários do que assinalar as respectivas situações.
    Obg pelo comentário

    SL

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