terça-feira, 25 de junho de 2013

Seguinte

No tempo de antena que foi concedido a  Bruno Carvalho no programa «Dia Seguinte», na SIC Notícias, o presidente leonino revelou que o Sporting terá muito pouco a ganhar com uma eventual venda de Rui Patrício.
O dia foi de algumas revelações mas, no caso das percentagens dos passes dos atletas, foi a confirmação de algumas certezas. 

«O Rui Patrício tem uma percentagem do passe. O passe pertence ao Patrício, ao agente do Rui Patrício e a uma empresa que também tem uma percentagem. Mas isso não impossibilita que se faça negócio, será a dividir por várias pessoas e o Sporting terá direito a muito pouco, mas isso não é novidade. O Sporting terá vinte por cento».

Ou seja, passado o choque incial, no dia seguinte ao «Dia Seguinte» podemos pôr-nos a fazer contas e, caso o Sporting consiga colocar o guarda-redes por 10 milhões (para fazermos contas certas, e porque acredito que não conseguirá muito mais que esse valor), o clube terá direito a 2 milhões, praticamente metade do negócio João Pereira (caso os 3,6 milhões de euros não tenham também ido parar aos bolsos de meia dúzia de beneficiários), que já na época foi tão criticado.
Contudo, é ao estado que alguns nos conduziram e, lendo uma parte da blogosfera, ainda parecem ter bastantes seguidores.

Quando grande parte do universo leonino se entretém a delirar com os milhões que podem chegar, por força da saída de Patrício, estas percentagens farão por certo acordar alguns para a triste realidade.

Como de nada serve chorar sobre o leite derramado, é ter esperança que as percentagens dos passes dos activos valorizáveis ainda possam ser resgatados, por forma a gerar encaixes financeiros que permitam equilibrar a desnivelada balança.

No entanto, ao ver a imagem do documento que Bruno de Carvalho levou para o programa, com as percentagens dos passes detidos pela Holdimo, reparei num pormenor que pode significar esperança.

A fotocópia era a cores.

Recordo que a imprensa fez eco, há pouco tempo, de uma circular interna que, afinal, se tornou externa, onde a contenção era palavra de ordem e as impressões a cores estavam sujeitas a um rigoroso controlo, medida que fez tremer o mais sensível adepto leonino e provocou espasmos de felicidade nos adeptos rivais.
Pois bem, constatar que Bruno de Carvalho levou um documento a cores para o programa, encheu-me de alegria e renovado alento...a não ser que tenha sido pintada com lápis-de-cor.








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