O desporto, no seu todo, mas em particular
o futebol encerram histórias que saciariam a curiosidade até de uma pessoa em estado de coma.
Claro está que muitas dessas histórias carecem de
contraditório, por forma a aferirmos da sua veracidade, mas é sempre
enriquecedor termos conhecimento de algumas, para nos convencermos que nem tudo
o que reluz é ouro.
A propósito do jogo da Taça de Portugal,
entre o Sp. Espinho e o Sporting, o jornal Rascoff entrevistou Manuel José,
dado que serviu ambos os clubes.
Já o referi por diversas vezes, mas
continuo sem saber para que lado pende a sua preferência clubística, o que poderia ajudar a explicar algum azedume.
Este meu
conterrâneo, com o qual me cruzo todos os anos, no Verão, foi ainda júnior para
o benfica, talvez com alguma mágoa do seu pai, um sportinguista fervoroso, e do
qual me recordo sempre com o rádio colado ao ouvido, a sofrer com o nosso
clube.
Manuel José sempre foi muito esquivo
relativamente a esse lado mais emocional, mas já me garantiram que é
sportinguista…com a mesma convicção com que me garantiram que é benfiquista.
A verdade é que nem sempre é simpático
com o Sporting, tal como nem sempre é simpático com o outro clube, pelo que
encaro com naturalidade quando leio passagens polémicas, como as que quase
sempre profere.
Desta vez faz incursão pelos tempos de
João Rocha, que foram também os seus, e revela pormenores dos bastidores de um
clube que sempre teimou em se autoflagelar.
Dirão, os defensores intransigentes do
melhor presidente da história do Sporting, que tudo não passa de intrigas...de
mentiras de um ressabiado.
Eu, como não ponho as mãos no fogo por
ninguém, e porque até os melhores erram, registo…apenas.
Sejam ou não intrigas relativas ao modo como o clube foi gerido numa das suas fases mais profícuas, e que provalvemente nunca
venham a ser confirmadas ou desmentidas, o certo é que Manuel José também põe a
nu o seu próprio trajecto, ao revelar os contornos de um relatório forjado para sacar
mais umas coroas ao clube.
Os agentes ligados ao fenómeno
futebolístico são, de facto, figuras ímpares.
(clicar para ler)
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