domingo, 14 de dezembro de 2014

De pequenino se torce o destino

Recordo-me de épocas em que, estando de olho nos rivais para tentar uma aproximação a um deles, (ou aos dois) distraímo-nos em demasia e acabámos por ver o fosso alargar ainda mais para um deles…(ou para os dois).
Dado a atraso pontual, o Sporting tem hoje mais uma final, como serão todas até ao fim do campeonato, chame-se ele Moreirense ou Carnidense.
A equipa leonina terá o handicap emocional do afastamento da Champions ou, pior ainda, o handicap da ressaca europeia, pois  já demonstrámos noutras ocasiões que o percurso externo nem sempre encontra paralelo nas exibições a nível interno.

Mas para lá das virtudes e defeitos do Sporting e do seu adversário, espero que o jogo não fique marcado pelas virtudes de Jorge Ferreira, o árbitro do encontro.
É claro que aos atletas do Sporting temos sempre que exigir o máximo que eles possam dar, e nem sempre isso parece acontecer, mas já começa a ser extenuante o que é possível observar sempre que atletas do clube competem, algures por esse país fora.

O futebol profissional tem sido o antro da pouca-vergonha, mas a falta de decoro parece não ter limites.
Assisti hoje ao dérbi dos mais pequenos, e a verdade é que os iniciados do Sporting parecem querer desmentir que o futuro da formação passou de armas e bagagens para o rival.
A equipa de sub15 dominou o jogo enquanto esteve com 11, mas também foi melhor quando, perto do intervalo, passou a jogar com 10. Também aqui a CarnideLab  parece estar na vanguarda do desporto.
Foi deprimente verificar mais um produto da arbitragem portuguesa que estará quase pronto a dar o salto para futebol mais a sério. A dualidade de critérios na parte disciplinar foi gritante, e a pedagogia apropriada ao escalão aplicou-se apenas a uma das equipas. Por sinal, também ficou uma grande penalidade a favorecer o benfica que ficou por marcar, e esse lapso terá sido a única decisão que contrariou a regra.
A derrota por 0-1 foi injusta, a exibição dos nossos leõezinhos deixou óptimas indicações para o futuro e a exibição do homem do apito  deixou óptimas indicações para o futuro de outros.
Parece que é mesmo de pequenino que se torce o destino.

Mas ontem também já tinha havido um recital de apito na Academia.
O Sporting B fez pela vida e venceu o porto B por 2-1, mas uma vez mais fomos trucidados pela arbitragem.  Sete amarelos e um vermelho aos jogadores leoninos dão a entender que temos um plantel de cadastrados, mas o jogo esteve longe de uma batalha campal.
Desta vez a fava calhou a Riquicho, na sequência de palavras dirigidas ao áribtro, em virtude de uma grande penalidade inextistente. Foi o quarto jogo, nos últimos seis, em que não conseguimos acabar o jogo com os onze jogadores.

Mas também nas modalidades o panorama tem sido preocupante.
Se na semana passada fomos (a julgar pelas crónicas) alvo de uma arbitragem polémica e tendenciosa no hóquei em patins, ontem estive a ver mais uma actuação bizarra da dupla Monteiro/Trinca, no Sporting-Passos Manuel.
Nada invalida a exibição preocupantemente pouco conseguida dos nossos andebolistas. Foi evidente que não atravessam um bom momento de forma, e que urge readquirirem o ritmo e a qualidade já demonstradas.
Mas, uma vez mais, a dualidade demonstrada pela dupla e o irritante critério aplicado fazem antever uma época complicada, se se cruzarem com o Sporting em fases decisivas da época.
Curiosamente, com a mesma dupla de árbitros, voltámos a ter o dobro das exclusões do nosso adversário no espaço de três dias, após o empate com o benfica a meio da semana.

Veremos o que nos reserva o futuro imediato, mas espero que o Domingo passe sem mais nenhuma alusão a quem deveria ser um mero actor secundário.

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